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ALIMENTAÇÃO SUPLEMENTAR DE BEZERROS ZEBUS: 'INFLUÊNCIA SOBRE A IDADE DOS MACHOS AO ABATE E DAS FÊMEAS À PRIMEIRA COBRIÇÃO'

Autores
Laércio José Pacola, José do Nascimento e Homero Abílio Moreira

Resumo

O trabalho, conduzido na Estação Experimental de Zootecnia de Sertãozinho, teve como objetivo principal estudar a influência da alimentação suplementar para bezerros, na fase de aleitamento sobre os pesos à desmama e pós-desmama.

Após a desmama, as fêmeas ficaram em regime de pasto até vinte meses e, os machos até quinze meses, sendo a seguir confinados por um período de 120 dias. Na fase de aleitamento, os bezerros suplementados consumiram em média 1,157 kg/cabeça/dia de ração (80% de espiga de milho desintegrada e 20% de torta de algodão). Aos quatro meses, não foi observada diferença entre o peso dos bezerros suplementados e o do lote testemunha, mas, aos sete meses (desmama), os suplementados tinham 27,12 kg a mais, por cabeça, que os do lote testemunha.

Aos 15 meses de idade (machos e fêmeas), após uma recria de 240 dias a pasto, os bezerros suplementados apresentaram 22,0 kg/cabeça a mais do que os do lote não suplementados. Aos 20 meses, as fêmeas que receberam ração na fase de aleitamento, apresentaram uma vantagem de 17,0 kg/cabeça sobre as testemunhas, enquanto os machos apresentaram 31,59 kg/cabeça em relação aos controles, após um confinamento de 120 dias.

Findo o período de confinamento, 56,3% dos machos que foram suplementados durante o aleitamento apresentaram peso vivo superior a 430 kg, enquanto apenas 12,5% dos machos que não foram suplementados durante o aleitamento apresentaram peso vivo superior a 430 kg. A eficiência reprodutiva e o peso vivo das vacas foram praticamente iguais para ambos os lotes, como também o número de bezerros desmamados.


B. Indústr. anim. (BL ISSN 0067-9615), Nova Odessa, SP, 34(2):177-201, jul/dez 1977

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