25/04/2025
Ações do IZ

Atuando nas áreas de Produção
Sustentável de Carne, de Leite e Sistemas Integrados de Produção Agropecuária,
o Instituto de Zootecnia (IZ-APTA), da Secretaria de Agricultura e
Abastecimento do Estado de São Paulo desenvolve pesquisas e transfere conhecimento
que contribuem para maior sustentabilidade dos sistemas de produção animal.
O desenvolvimento de pesquisas
com melhoramento genético, nutrição, reprodução, sanidade e bem-estar de
animais como bovinos de corte, vacas leiteiras, ovinos, suínos e aves geram
conhecimentos que promovem maior produtividade, maior qualidade de alimentos e
diminuição de impactos ambientais.
O uso de novos ingredientes,
enzimas digestivas e eficiência alimentar são temas de pesquisas com o foco no
desempenho dos animais, diminuindo custos e os impactos ambientais. “Buscamos
aumentar a produtividade de alimentos como soja, milho, sorgo, pastagens e
leguminosas, utilizados na alimentação animal. Em breve teremos o lançamento de
novos cultivares de gramíneas e leguminosas mais produtivas e adaptadas as
mudanças climáticas”, comenta.
Sistemas Integrados de Produção
Agropecuária, também é destaque nas pesquisas do IZ. Segundo Ribeiro a produção
de lavoura, pecuária e floresta numa mesma área, favorece melhor utilização do
solo, água e ar, contribuindo para o microclima e com aumento do desempenho de
plantas e animais, aumentando a rentabilidade por hectare. “Estudamos as
relações entre diferentes plantas e animais produzidos na mesma área, a rotação
de culturas e recuperação de pastagens degradadas, priorizando o aumento do
sequestro de carbono e a diminuição de emissão de gases do efeito estufa, diz.
Em São José do Rio Preto uma
fazenda modelo para produção de pecuária de corte intensiva e sustentável, com
220 hectares, vai avaliar a produtividade animal, a emissão de gases de efeito
estufa e o sequestro de carbono em diferentes sistemas de produção praticados
no Brasil. “A unidade vai possibilitar que o produtor conheça os diferentes
índices produtivos, rentabilidade e impactos ambientais gerados por cada um dos
sistemas, decidindo qual é melhor para sua propriedade”, comenta.
Sustentabilidade econômica,
social e ambiental é foco do IZ. A tecnologia de tratamento de efluentes da
suinocultura gera oportunidade de geração de renda, ao transformar os dejetos
em água de reuso, biofertilizante e biogás que pode ser utilizado como fonte de
energia em uma propriedade. Além de gerar renda a tecnologia evita a poluição
de recursos hídricos, solo e ar, contribuindo para preservação ambiental.
O Instituto se destaca no
desenvolvimento e transferência de tecnologias reprodutivas como inseminação
artificial e transferência de embriões e é referência no melhoramento genético
de bovinos. “Temos periodicamente o tradicional Leilão de Reprodutores e Matrizes
do IZ, além da venda de semem. Ações que permitem transferir para o produtor
touros e matrizes com comprovado valor genético para desempenho animal,
contribuindo para uma pecuária mais produtiva e sustentável”, relata.
Na sanidade, estudos focam no
controle estratégico de ecto e endoparasitas, além do uso de produtos naturais
com uso de menos produtos químicos e antibióticos, contribuindo para saúde e
bem-estar dos animais e consumidores. Na qualidade do leite o Instituto é
referência pelo desenvolvimento e uso de análises para identificação do leite
A2A2, que é mais digestível para indivíduos que tem dificuldade na digestão do
leite de vaca convencional (A1). Na mesma linha o IZ se destaca pela
identificação da pureza do leite de búfalas, cabras e ovelhas, conseguindo
identificar qualquer quantidade de possíveis mistura com leite de vaca.
Para Ribeiro o grande desafio do
IZ no momento é a produção de suínos geneticamente modificados para
transplantes de órgãos. Em parceria com empresa XenoBrasil e a Universidade de
São Paulo (USP) a unidade do IZ em Tanquinho está sendo adaptada para o
desenvolvimento do projeto “Produção nacional de suínos geneticamente
modificados voltados para o xenotransplante de órgãos em humanos”. “Vamos usar
toda nossa expertise na produção animal para produzir órgãos que possam ser
utilizados em humanos, contribuindo para que no futuro diminuam as filas de
espera para transplantes”.
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