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04/05/2023

Fazenda em São José do Rio Preto vira palco para desenvolvimento de tecnologias voltadas para a Pecuária Sustentável!

Na busca por soluções e tecnologias adequadas ao desenvolvimento da pecuária sustentável, o Instituto de Zootecnia (IZ-APTA) deve inaugurar até o final de 2023 o Centro Avançado de Pecuária Sustentável. Em uma área de aproximadamente 220 hectares, na divisa entre Rio Preto e Mirassol, está sendo montada uma fazenda modelo sobre o tema.

De acordo com Renata Branco, pesquisadora do IZ responsável pelo projeto, serão avaliados as estratégias para a redução das emissões de gases do efeito estufa, a mitigação de carbono e a rentabilidade de diferentes sistemas de produção: a intensificação do sistema de produção de bovinos de corte; o cultivo de soja com a produção de bovinos; apenas o cultivo de soja com as devidas correções nitrogenadas; e apenas lavoura ou apenas pecuária, com e sem as correções nitrogenadas.

O Sistema de Integração Lavoura-Pecuária aprimora a qualidade do pasto, sequestrando mais carbono da atmosfera, e permite a melhora no componente pasto, aumentando o sequestro de carbono e auxiliando na obtenção da neutralidade climática, que é a neutralização do que é emitido pelos bovinos pelo que é sequestrado.

Com o aumento da qualidade e produtividade das pastagens, há menor necessidade da expansão agrícola, acarretando diminuição de impactos ambientais pelas aberturas de novas áreas, o que permite também aumentar o efetivo do rebanho nacional com consequente aumento da produção de alimentos.

A fazenda também conta com laboratórios destinados ao desenvolvimento de ferramentas para avaliar as estratégias nutricionais para melhorar a fermentação ruminal e consequentemente diminuir a emissão de gases do efeito estufa pela agropecuária. Isso será possível com a avaliação de novos aditivos naturais e de estudos complexos nos sistemas in vitro e in vivo sobre a fermentação ruminal.

De acordo com Renata, o objetivo é buscar um sistema sustentável para aumentar a produção animal e reduzir a emissão dos gases. “Sabemos que o bovino emite metano, vindo da fermentação ruminal, mas precisamos entender o quanto emite e o quanto sequestra, quais as métricas que devemos utilizar e como otimizar o sistema, garantindo a neutralidade climática”, aponta.


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