04/05/2023
Aplicação de Tecnologias Drul Biorhiza na Produção do Capim Marandu

Pesquisa realizada no Laboratório de
Forragicultura e Nutrição Animal do Instituto de Zootecnia- APTA, gera aumento
na produtividade do Capim Marandu.
A Brachiaria brizanthacv. Marandu, conhecida por braquiarão, é
amplamente usada no Brasil principalmente pelas suas características de
resistência às cigarrinhas-das-pastagens, elevada produção de
massa seca e boa distribuição da produção ao longo do ano, persistência e boa capacidade de rebrota. Além disso,
pode ser usada em pastejo rotacionado, produção de feno e silagem para bovinos,
bubalinos, ovinos e caprinos.
Para aumentar ainda mais a produtividade e
sustentabilidade desta gramínea, pesquisadores do IZ
em parceria com a Drul Biorhiza buscam novas soluções. Os produtos Biorhiza são
aminoácidos sintetizados por biossíntese, diferente de outros produtos existentes no mercado que são produzidos por
hidrólise ou fermentação. Aminoácidos
são moléculas indispensáveis a todos os seres vivos para a
formação de suas proteínas.
Estes
produtos possuem várias ações benéficas para as plantas, embora cada produto
tenha suas ações específicas. “Testamos dois produtos da Biorhiza no desempenho
do capim Marandu: o Vivax e o Agrius que foram aplicados juntos”, relata o pesquisador do IZ Waldssimiler T. de Mattos, responsável pela pesquisa.
O Vivax atua ativando a microbiota do solo e
promovendo raízes mais fortes e plantas mais resistentes conferindo maior
resistência à seca. Além de
proporcionar ambiente favorável ao solo, corrigindo assim possíveis
deficiências, e de liberar nutrientes
complexados no solo, como o fósforo.
Já o Agrius ativa enzimas conversoras
para fixação do nitrogênio do ar, diminuindo a
necessidade de adubação nitrogenada e aumentando a tolerância das plantas a
doenças e pragas, a resistência à seca e a formação de biomassa aérea e
radicular, aumentando a produtividade.
“Observamos recuperação mais rápida e
uniforme das plantas acarretando bom desempenho na absorção de nutrientes e,
consequentemente, no seu potencial produtivo”, relata Mattos.
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